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Cia Treme Terra

Treme Terra é uma companhia de Dança Negra Contemporânea que desenvolve ações artísticas continuadas há 18 anos, se destacando no cenário artístico brasileiro, reunindo em sua trajetória, atividades culturais de formação e apresentações de espetáculos em importantes teatros do estado de São Paulo e atuações internacionais (Bulgária, Alemanha e Bolívia). Nascida em 2006, a Cia Treme Terra vem promovendo um trabalho no bairro Rio Pequeno, localizado na periferia da zona oeste, contribuindo para a democratização e a descentralização da produção de Dança Contemporânea na cidade de São Paulo. Durante todo este período, a Cia vem fomentando atividades de pesquisa e formação em dança e sua intersecção com outras linguagens, buscando promover a transdisciplinaridade e constituir um espaço de resistência, discussão, interação e criação artística acerca da Cultura Negra.

Com direção de João Nascimento e Firmino Pitanga, nestes longos anos de existência, a Cia Treme Terra vem consolidando sua pesquisa e trajetória, ampliando sua área de atuação, destacando-se como uma das pioneiras companhias de Dança Negra Contemporânea no estado de São Paulo, tornando-se referência para outros estados do Brasil. Em seu vasto currículo podemos evidenciar os seguintes espetáculos: Cultura de Resistência (2009); Terreiro Urbano (2012); Pele Negra, Máscaras Brancas (2016); Anonimato (2018); Caminhos Abertos (2022); Florestas de Odé (2023); entre outros.

A Dança Negra Contemporânea que vem sendo desenvolvida pela Cia Treme Terra está calcada nos pilares de uma dança de motriz africana que vem se construindo no percurso da diáspora negra no Brasil, que ressignifica códigos, vocabulários e estéticas que partem das Danças dos Orixás, Capoeira, Expressão Negra e sua intersecção com o tambor, bem como, outras ferramentas artístico-pedagógicas que auxiliam na expansão da consciência corporal, histórica e política.

Nessa longa trajetória, Cia Treme Terra já se apresentou em importantes palcos: Auditório do Masp, Teatro Sérgio Cardoso, Itaú Cultural, Teatro Municipal de Ubatuba, Teatro Municipal de Jundiaí, Auditório do Ibirapuera, Circuito Sesc de Artes, diversos teatros da rede Sesc (Consolação, Vila Mariana, 24 de maio, Bom Retiro, Belenzinho, Ipiranga, Guarulhos, Santos, entre outros). Vale ressaltar que em 2019 a Cia Treme Terra foi convidada a apresentar o espetáculo Terreiro Urbano no Teatro Municipal de São Paulo, sendo este acontecimento um marco histórico, onde contou com ingressos esgotados, tornando-se uma das primeiras companhias de dança negra a se apresentar neste palco tão simbólico e importante para a cena artística. 

 

A Cia Treme Terra destaca-se ainda por desenvolver uma pesquisa de linguagem continuada há cerca de 18 anos, imbricada na relação da dança com a música, executada ao vivo. Nessa perspectiva, é evidente também perceber que o diálogo música-dança está vinculado às manifestações culturais da Diáspora Africana, que buscam não só uma tradução das acentuações sonoras para o movimento de dança, mas um conjunto de estímulos correlacionados que constituem o ambiente da performance. Neste contexto, a Cia produziu 02 álbuns musicais: Cultura de Resistência (produzido com patrocínio do edital internacional Starbucks) e Terreiro Urbano (produzido com recursos do PROAC editais de gravação de disco inédito).

Em 2021, a Cia organiza sua pesquisa em dança negra de mais de uma década, concatenando para a produção do documentário longa-metragem intitulado “Danças Negras”, o filme se tornou referência no cenário artístico, que conta com a participação de grandes artistas, pensadores das artes do corpo e intelectuais do movimento negro: Raquel Trindade, Mestre Lumumba, Clyde Morgan, Makota Valdina, Lia Robatto, Carlos Moore, Edileuza Santos, Kabengele Munanga, Helena Katz, entre outros. O filme Danças Negras ganhou projeção nacional, sendo exibido em mais de 10 salas de cinema em diversos estados brasileiros (São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Pará, entre outras). O filme tornou-se um acontecimento histórico para o setor da dança, por sua dimensão nacional, sendo uma das primeiras produções independente protagonizado por uma Cia de dança que abordou a temática da DANÇA NEGRA em mais de 10 salas de cinema, ganhando projeção midiática e posteriormente licenciado para a TV SESC e Canal Curta.

Nesses 18 anos de existência a Cia Treme Terra foi contemplada em diversos prêmios e editais: Prêmio Starbucks (2008); Prêmio Klauss Vianna (2015); Edital Proac Circulação de Dança (2015); Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (2016, 2018 e 2022); Prêmio Denilto Gomes da Cooperativa Paulista de Dança (2022); Proac Produção de Espetáculo Inédito (2022); Prêmio Klauss Vianna (2024). Em 2024 a Cia Treme Terra é indicada ao Prêmio APCA de Dança, com o espetáculo Florestas de Odé em 02 categorias: Melhor Espetáculo e Melhor Intérprete.

 

 

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Primeiras Obras do Centro Cultural da Juventude (2008)

PONTO DE CULTURA da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo (2009)

ProAC Gravação de Discos Inéditos (2012)

PRÊMIO STARBUCKS em parceria com a rede Youth Action Net (2012)

PRÊMIO VIRADA SUSTENTÁVEL (2014)

ProAC Circulação de Dança da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (2015)

Prêmio Klauss Vianna de Dança da Funarte (2015)

20º Programa de Fomento a Dança da Cidade de São Paulo (2016)

Fomento à Dança da Cidade de São Paulo (2016, 2018 e 2022)
Prêmio Denilto Gomes da Cooperativa Paulista de Dança (2022)
Proac Produção de Espetáculo Inédito (2022)

Indicação ao Prêmio APCA - Melhor Elenco - Caminhos Abertos (2022)
Prêmio Klauss Vianna (2024)

Indicação ao Prêmio APCA - Melhor Espetáculo e Melhor Interprete de Dança - Florestas de Odé (2024)

 

Compreendendo a arte como meio de transformação social, desde 2006 o Treme Terra realiza atividades em comunidades desprovidas de equipamentos culturais. Em 2009 a Cia Treme Terra cria o Ponto de Cultura Afrobase, núcleo de educação e cultura afro-brasileira na periferia da zona oeste de São Paulo e oferece cursos de formação artística para jovens de baixa renda em situações de vulnerabilidade social.

 

Direção Coreográfica e Musical: João Nascimento

Direção Técnica Coreográfica: Firmino Pitanga

Elenco: Letícia Cipriano, Pepeu, Suarrily D’ França, Tito Nascimento, Daniel Pretho, Juninho V., Rafael Mansor, Reblack, Fabio Silva, João Nascimento, Vitória Fernandes e Ayô Kalunga.

Produção executiva: Fernanda Rodrigues

Produção: Pedro Henrique, Alexandre Alves e Letícia Cipriano

Iluminador: André Rodrigues

Cenário: Achiles Luciano e Julio Dojcsar

Técnico de som: Pipo Pegoraro

Preparação Corporal (Yoga): Fernanda Rodrigues

Figurino: Isa Maria

Colaboração de pesquisa teórica: Pedro Neto

Concepção: João Nascimento

Criação Coletiva: Cia Treme Terra

Repertório Cia Treme Terra

Premiações, Programas e Editais

Discografia

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Cultura de Resistência (2009)

Terreiro Urbano (2016)

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Cultura de Resistência (2009)

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Terreiro Urbano (2012)

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Pele Negra,
Máscaras Brancas (2016)

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Anonimato
Orikís aos mitos pessoais desaparecidos (2018)

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Caminhos Abertos (2022)

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Florestas de Odé (2023)

Projeto Social

Ficha Técnica da Companhia

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